sábado, 27 de novembro de 2010

Não vim ao mundo para te agradar.

Normalmente quando conseguimos algo em nossas vidas, isto serve para beneficio próprio, nos fazendo sentir bem e nos dando força para novas conquistas.


O problema aparece, quando o sentimento que estas conquistas nos causam é transformado para que outras pessoas admirem esta ação. O que fazemos é totalmente deturpado.


O que quero dizer, e que venho observando, ocorre quando pessoas são movidas a conseguir coisas em suas vidas, apenas para impressionar os outros, e não para seu crescimento pessoal.


Quando você consegue um bom emprego, ou algo material, como comprar uma casa ou carro, é natural se sentir tão empolgado a ponto de que querer dividir a noticia com seus amigos e as pessoas que o cercam. Mas não confunda empolgação com outra coisa bem pior, o ato de querer impressionar o outro.


O pior é quando não queremos somente impressionar as pessoas que gostamos, mas também as pessoas que odiamos. Como se tudo que envolve nossa vida esteja presente também na vida de nosso inimigo. Isso é muito egocentrismo.


Conheço pessoas assim que a cada nova conquista fazem questão de mostrar para os outros  ao seu redor o que conseguiram. Estas pessoas não percebem, que muitas das suas vitórias não me interessam não me afetando em nada e não as valorizo a ponto de sentir inveja. É algo ridículo, pois elas acabam não valorizando aquilo que conseguiram, mas só pela idéia de que alguém possa invejá-las, já se sentem bem,  pelo menos aparentemente.


Este é o ponto negativo em querer impressionar os outros, fazemos coisas de que não gostamos, lutamos por algo que não é necessário em nossas vidas. Por isso cada vez que você quiser algo, pense se aquilo é algo que será para o outro ou para você. 




sábado, 20 de novembro de 2010

Minha vingança é você quem faz.

Vingança... “Consiste na retaliação contra uma pessoa ou grupo em resposta a algo que foi percebido ou sentido como prejudicial. Embora muitos aspectos da vingança possam lembrar o conceito de igualar as coisas, na verdade a vingança em geral tem um objetivo mais destrutivo do que construtivo. Quem busca vingança deseja forçar o outro lado a passar pelo que passou e/ou garantir que não seja capaz de repetir a ação nunca mais”.


Algumas pessoas acreditam que esta ação é necessária, eu mesma já acreditei, e ainda acredito em alguns momentos da minha vida. Mas o que venho percebendo é que as pessoas que tem intenção em fazer algum mal, e prejudicar alguém estão sempre tão interessadas na vida dos outros que suas próprias são esquecidas e acabam sendo afetadas de tal forma que meu sentimento de vingança é saciado. E o que eu fiz? Nada...

Como seres humanos, é claro que dependendo da forma que somos prejudicados, acabamos agindo por impulso prejudicando quem nos afetou, mas o resultado final não tem tanta eficiência comparado ao que atingimos quando não fazemos nada.


Normalmente quem costuma prejudicar alguém, não tem este comportamento apenas com uma pessoa, e sim com todas  que atravessam seu caminho, é algo que faz parte do comportamento da pessoa. Isso é importante destacar, pois não foi somente você o prejudicado, mais um motivo para não se preocupar tanto com uma retaliação, a pessoa irá acabar encontrando alguém com os mesmos objetivos que o dela, e no final ela irá acabar se tornando a vitima. Isso não é ótimo?


Existem pessoas também que usam a mentira como algo comum em suas vidas, prejudicando os outros. Se você é vitima desta ação, como eu já fui, o seu comportamento será a melhor resposta a esta provocação. Alguém pode inventar histórias mirabolantes a seu respeito, mas se você não se comporta da maneira que esta pessoa descreve, ela vai acabar sendo vitima do que ela mesma criou. Outro momento em que a vingança esteve presente em minha vida, e não precisei fazer nada...



Por isso, tente não se preocupar muito em como prejudicar o outro, sei que é algo complicado, eu mesma venho trabalhando nisso... Mas a cada dia percebo... Minha vingança é o outro quem faz.

















sábado, 13 de novembro de 2010

Primeira impressão? Minha intuição quem diz...

Um conhecido ditado diz “A primeira impressão é a que fica”. Mas será que isso ocorre em nossas vidas? Será que nossas decisões são na maioria das vezes movidas a uma primeira impressão visual?


Em uma sociedade como a nossa, este comportamento esta cada vez mais presente, julgamos primeiramente as pessoas por sua aparência e só depois analisamos como elas realmente são ou como nos tratam.


Nos primeiros trinta segundos de um encontro, a mente humana é capaz de formular 200 impressões. Na maioria das vezes estas impressões são as mais duradouras, e tudo que vier a seguir é ignorado ou influenciado pelo que pensamos inicialmente das pessoas.  Estas impressões transmitidas envolvem sinais silenciosos como expressões faciais, roupas, características físicas ou comportamento.


Em alguns momentos, a impressão negativa não é acompanhada de uma transmissão bem definida, nós simplesmente usamos o termo “O santo não bateu”, isso ocorre muito comigo. Convivo atualmente com algumas pessoas que se encaixam perfeitamente neste contexto. Qualquer coisa que elas façam será transmitida de forma negativa para mim, por quê? Pois levei em consideração a primeira impressão.


Mas a primeira impressão não pode ser considerada como um total problema quando ela vem acompanhada da intuição. Venho percebendo que minha intuição sempre esta certa, quando você não gosta de alguém, observe melhor o que você sente quando está ao lado desta pessoa, esquecendo seus preconceitos, perceba o que realmente ela lhe passa, isso pode ser essencial para definir o caráter de alguém.


Existem passos que orientam como causar uma primeira impressão, mas infelizmente digo que na maioria das vezes eles se tornam mentiras. Imagine se você quando conhece alguém, analisa esta pessoa através dos passos básicos que seriam: se ela está bem vestida, ou se comporta adequadamente, se sua expressão facial é agradável, enfim, tudo que você deveria considerar. No entanto você resolve ignorar o ponto mais importante, o que sua intuição fala daquela pessoa.


Você percebe que ela segue todos os pontos que são agradáveis para você, mas sua intuição diz que ela não é alguém confiável. É neste momento que o problema surge e que nos prejudicamos. Estamos tão focados na aparência das pessoas que esquecemos outras coisas mais importantes, como o caráter. O que elas nos passam intuitivamente. Podemos considerar a aparência, mas somente quando consideramos também a intuição.


Para os considerados mais “moralmente corretos” o que escrevo aqui, julgando as pessoas pela aparência ou pelo que elas transmitem a você, pode estar errado. Mas pode ser útil também...


Começe a perceber o que as pessoas passam com suas primeiras impressões, e se você tem alguma dificuldade nisso, quando conhecer alguém se faça apenas uma pergunta: Gostei desta pessoa? E não procure respostas racionais para isso, a reposta deverá vir de forma rápida, sem influências. Através disso o julgamento em relação à primeira impressão pode ser seu aliado.















sábado, 6 de novembro de 2010

Segunda chance... Viva como se ela não existisse.

Passamos por momentos em nossas vidas em que perdemos oportunidades e esperamos que elas ocorram novamente. É natural do ser humano que isso aconteça, é algo que sempre esteve presente na humanidade. 


Infelizmente estas segundas chances são tão raras, que quando aparecem podem ser consideradas quase como um milagre. Posso neste momento parecer sarcástica, mas é a dura realidade. Nesta semana algumas coisas aconteceram que me fizeram ter o seguinte questionamento: E se tudo que fizéssemos fosse nossa única chance? E se por alguma regra da vida, fosse estipulado que toda ação fosse realizada somente uma única vez? O que você faria?


A provável resposta seria: Aproveitaria o máximo possível desta única chance que me fosse dada. Nossas vidas deveriam ser assim... Mas infelizmente não são. Percebo que quando as pessoas executam uma ação, que pode ser refeita se necessário, em muitos casos não se empenham tanto quanto se esta mesma ação tivesse uma única chance de ser realizada. A quantidade possível de tentativas de algo é inversamente proporcional ao empenho que você coloca naquilo.


Sempre temos a mania de possuir esperança, não que isso seja ruim... O problema seria quando a esperança vem acompanhada do comodismo. Não realizamos ou lutamos por algo, pois acreditamos que teremos outras oportunidades para que isso ocorra. E quando isso não ocorre, a frustração irá aparecer nos fazendo sentir impotentes, em muitos casos a esperança sempre aumenta, e neste momento o melhor seria abandoná-la e seguir um novo caminho.

                                                        Foto: Eliana Schafhauser

Perdi algumas oportunidades durante esta semana, que com certeza não terão segundas chances, se este milagre acontecer, publico nova postagem e concerteza  choverá duendes. Do contrário mantenho minha opinião... Mas tento fazer algo que todos deveriam fazer. Não criar expectativas sobre tudo, e ter a consciência que a frustração fará parte da minha vida, mas ela permanecerá nela somente se eu permitir.



Tudo o que fizer, faça com empenho. Não acredite que da próxima vez dará certo, isso pode não acontecer. O que pode ajudar é seguir alguns passos básicos, antes da frustração se manifestar definitivamente:

1-     Entender que nem todos os nossos desejos podem ser satisfeitos.

2-     Tudo na vida tem o momento certo para acontecer e nem sempre acontece com a rapidez que desejamos. Ou em muitos casos, algumas coisas não seriam ideais para fazer parte de nossas vidas.

3-     Para que alcancemos determinados objetivos nem sempre isso depende unicamente de nós. Esta idéia ajudará a considerar se uma segunda chance seria ideal ou não, se ela poderá acontecer ou não.

4-     Tenha consciência que você mesmo pode estar se boicotando. A segunda chance pode ter sido perdida por medo, insegurança, falta de autoconfiança ou outra limitação interior.

5-     Estabelecer claramente as causas de nossas frustrações permite-nos determinar quais aquelas que dependem unicamente de nossas atitudes para serem combatidas, e agir de modo a reduzir este sentimento.

6-     Por fim se a frustração já se manifestou e não da indícios de que vai lhe abandonar, exija uma atitude de si mesmo, se liberte dela, do contrário será ela quem conseguiu atingir seu objetivo, e para a frustração, não existem segundas chances, ela se empenha na primeira.