sábado, 26 de março de 2011

Como massa de modelar?

Vivendo em sociedade percebemos o quanto as pessoas podem ser diferentes umas das outras. Não precisamos entendê-las, mas se suas escolhas não nos fizerem mal, é necessário que pelo menos as respeitemos.


No entanto, algumas pessoas não conseguem perceber esta diversidade de opiniões e gostos. E o pior é quando estas mesmas pessoas querem direcionar a vida de outras como se fosse a delas.


 Nem todos possuem as mesmas necessidades, nem todos se realizam através das mesmas coisas. Venho percebendo que existem alguns indivíduos que tem uma determinada maneira de agir ou se comportar, isto já foi pré-estabelecido, definido como o certo, ao menos para eles. Quando alguém esta fora do padrão estipulado por eles, automaticamente é considerado como anormal, uma pessoa infeliz que não possui objetivos claros em sua vida. A questão é que, esta pessoa concerteza tem objetivos, mas são de acordo com suas necessidades, seus gostos, o que faz ela feliz, e não de acordo com as necessidades dos outros.


Formei-me ano passado na faculdade, e já percebi que para algumas pessoas isto não é o suficiente, pelos padrões que elas criaram para aparentemente ter uma vida perfeita, é necessário um mestrado ou doutorado em alguma área que desde o inicio da minha graduação já deveria ter sido estabelecida. O que elas não entendem é que minhas necessidades não são as mesmas que elas tem, talvez não queira isto para minha vida, e se eu não fizer, a vida delas em absolutamente nada será prejudicada.


Este é apenas um exemplo, mas você pode se deparar com pessoas assim, que julgam suas escolhas, seus gostos, pois os comparam com os delas, querem te moldar como se fosse uma massa de modelar.


Não mudo minha forma de vida por ninguém a não ser por mim mesma, se percebo que algum comportamento adotado por mim, tem me feito mal, ai sim a mudança é indicada, do contrário não me transformarei em uma massa de modelar... E se você convive com alguém assim, sugiro que tenha a mesma postura.


Não adianta você querer mudar para agradar os outros, sempre encontrará alguém insatisfeito com quem você é... E se mudar por cada pessoa que cruza seu caminho, vão nunca conseguirá viver, e chegará ao final de sua vida frustrado, pois todas as escolhas que fez durante ela, foram escolhas dos outros e não suas.











sábado, 19 de março de 2011

Independência? Que tipo é a sua?

Independência... Dissociação de um ser em relação a outro, do qual dependia ou era por ele dominado. É o estado de quem ou do que tem liberdade ou autonomia. A independência é algo procurado e admirado por muitas pessoas. No entanto seu real significado acaba sendo um pouco alterado dependendo do caso ou do interesse.


Para se ter uma idéia do que quero escrever, talvez fique mais fácil classificar estas tentativas de independência em algumas categorias, alguns tipos, como preferir chamá-la. Então vamos lá:

Tipo I – Independência “temperamental” - Encontrada na maioria dos casos em jovens entre os 12 até 17 anos, a idade pode variar em alguns casos. Exigem de seus pais uma independência extrema, querem fazer suas atividades sozinhos, dificilmente os querem juntos em ambientes públicos. No entanto esta independência é abandonada quando alguma festa ou evento aparece, então seus pais antes ignorados, agora servirão para levá-los até o local, mas este tipo aparece novamente "milagrosamente" algumas quadras antes da festa, neste momento eles abandonam o carro indo “independentemente” até o local.


Tipo II – Independência “Prejudique sua saúde e morra jovem” – Algumas pessoas consideram que independência é fazer tudo o que se quer sem pensar nas conseqüências, como fumar, beber, usar alguma droga ilícita... Enfim viver a vida no limite... Prejudicam seu corpo, seu desenvolvimento, tudo para se sentirem livres, sem amarras, no máximo que conseguiram será a morte, ou acabar seus dias dependendo de alguém, pois todas as suas escolhas estarão presentes para o resto de sua vida.


Tipo III – Independência “Mamãe casei, mas cuide da minha vida” – Muitas pessoas tem o sonho de casar e ter filhos, mas quando isto acontece para algumas pessoas, elas ainda mantêm os laços com seus pais, ou família em geral, de forma errada. Para elas, sempre deverá existir alguém que faça as suas vontades, cuide de seus filhos, ou de seus problemas. Não trabalham, só querem se divertir, e não percebem que em algum momento serão cobradas por algo que não fazem, pior quando o momento que seus pais morrerem chegar, esta pessoa irá transferir este sentimento. Nunca conseguirá ser independente, ela irá procurar outra pessoa que supra suas necessidades.


Tipo IV – Independência “O filho é meu, mas você que agüente” - Acompanhando o tipo anterior, vejo pessoas que tem filhos, e fazem questão de mostrar como eles são independentes. Mas em alguns casos não é bem assim. O que temos são pais negligentes, que não se importam com seus filhos, transferindo esta responsabilidade para outras pessoas, eles declaram que estas crianças não precisam de cuidados, pois são auto-suficientes, demonstram um orgulho falso. A verdade? Eles não agüentam o que fizeram, como educaram e agora querem uma saída fácil para suas vidas frustradas.


Tipo V – Independência “Quase feminina” – Vejo mulheres que exigem serem respeitadas, exigem que os homens as tratem como iguais, mas quando convém o famoso termo sexo frágil fica presente em suas vidas. Já presenciei mulheres declarando que é obrigação de seus maridos pagarem as contas de casa e ainda pagarem uma mesada a elas. Como é? Sendo que descobri que elas também trabalhavam, ou seja, tinham seu dinheiro, mas o marido deveria, segundo elas, manter a casa e seus caprichos, desculpe, mas considero isto uma falta de respeito. Também não concordo com homens que não contribuem em nada em um relacionamento, são parasitas, considero errado também, a mulher deve se valorizar mais. Mas o que definiu este tipo de independência foi a exigência da independência feminina, por tanto tempo desejada, e  algumas mulheres não percebem o que isto significa...


Tipo VI – Independência “Quero morar sozinho, mas pague minhas contas” – Nossa!! Quantas vezes presenciei este tipo, pessoas que querem morar sozinhas, saem de casa, declarando a plenos pulmões que conseguiram o  que tanto desejavam... Mas o que ocorre quando recebem a primeira fatura das contas da casa? Levam para seus pais pagarem, onde lavam suas roupas? Na casa de seus pais. Como vão para o trabalho ou faculdade? Com o carro e a gasolina que seus pais pagaram... Realmente a independência de algumas pessoas me comove...


Bom... existem mais tipos por ai, mas estes são os que caracterizam a forma errada em se ver a independência, se você esta em alguma destas categorias, pense seriamente como vem vivendo... Se não vê problema nisto, tudo bem, mas não me venha levantando uma bandeira que não sabe seu real significado.











sábado, 12 de março de 2011

Hoje é dia de reciclar...

Reciclar... Termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Entretanto alguns materiais não podem ser reciclados, e são em seguida descartados.


Mas esta postagem não irá abordar o termo reciclagem como é conhecido, vamos adaptá-lo um pouco ao seres humanos. Isto mesmo, o momento é de reciclar pessoas, sentimentos e até comportamentos.


Quantas vezes você se depara convivendo com pessoas que não te valorizam como deveriam, ou possui sentimentos que não adicionam em nada seu modo de vida, ou ainda possui comportamentos que desaprova, mas continua a executá-los... Neste momento a melhor coisa a se fazer é a reciclagem.


Comece a considerar se as pessoas que estão a sua volta lhe fazem algum bem, se a relação entre vocês é de aprendizagem e respeito, e se seus sentimentos por ela são benéficos a sua saúde e ao seu bem-estar. Considere se o modo como você vem se comportando traz algum beneficio a você. Tudo isso será importante para definir o modo da reciclagem.


A partir desta avaliação, você terá duas categorias. A primeira será composta de pessoas, sentimentos e comportamentos que de certa forma serão reciclados, reutilizados ou conservados, estas pessoas e sentimentos que as acompanham serão conservados em sua vida, e o sentimento que você nutre por elas será transformado em algo melhor. O comportamento que possui não será descartado, talvez apenas melhorado.


A segunda categoria será composta de pessoas que só lhe fazem mal, ou sentimentos que são destrutivos para sua vida. Ou ainda comportamentos que prejudicam seu desenvolvimento pessoal. Neste caso, o descarte será o mais indicado, não tente reciclar estas pessoas, sentimentos ou comportamentos, os jogue fora. Não existe forma de transformar, reutilizar. Simplesmente o abandono é a melhor maneira. Mesmo porque o que foi reciclado pode perder espaço para o que você esta tentando conservar.


Decidi fazer isto em minha vida, sugiro que faça o mesmo. Separe tudo em categorias, e se desfaça do que não lhe serve mais. Estou avaliando pessoas, sentimentos e comportamentos que devem ser reciclados, ou seja, conservados em minha vida, se necessário irão passar por transformações no modo como os trato ou me relaciono. Mas ainda continuarão junto comigo, se me fizerem bem é claro...

O restante será descartado...



sábado, 5 de março de 2011

Novo mercado...

É isso ai... A maldita preguiça reinará neste blog novamente, estou em clima de feriado com a preguiça se reproduzindo constantemente. O que fazer quando você é acometido por esta sensação tão frustrante? Deixar como está e esperar que ela não se reproduza, o que no meu caso hoje ocorreu de forma descontrolada, por isso a escassez de idéias... Então vou continuar a reproduzir minha preguiça, e na próxima semana postarei algo novo. E quem sabe não abro um novo negócio? Alguém quer comprar preguiça?