sábado, 25 de junho de 2011

Cuida de quem?

A fofoca consiste no ato de fazer afirmações não baseadas em fatos concretos, especulando em relação à vida alheia.


É interessante como o ser humano adota este vicio em sua vida, para algumas pessoas isto se torna algo tão forte, que seu cotidiano é programado de acordo com a vida alheia.


Percebo constantemente pessoas que possuem grande necessidade em controlar e direcionar a vida dos outros, cada passo que você da ou cada ação realizada, se torna um motivo para que ela observe o que você esta fazendo ou pretende fazer.


Analisando este comportamento, posso afirmar que pessoas que possuem uma necessidade doentia em acompanhar e controlar o que está a sua volta, na maioria das vezes não percebem o que acontece em suas próprias vidas, estas, são modelos de fracasso.


Conheço pessoas que não possuem nenhum amor próprio, não valorizam sua família e nem possuem tempo para se dedicar a ela, só quando querem aparentar algo isso aconteçe,  mas quando o assunto são os outros, e o que ocorre na vida deles, um tempo antes inexistente é automaticamente produzido, é como um vício, em que a pessoa se transforma, e sua vida finalmente têm algum sentido. Mas isso é temporário, pois os temas tratados não possuem nenhuma base concreta.


A falta destas bases concretas se torna algo perigoso, a partir do momento em que estas pessoas vazias não possuem nenhuma prova do que estão falando, elas inventam situações em que o que esta sendo tratado gere interesse para os que estão ouvindo, e também ela desperte algum interesse, pois sem isso, ela seria uma pessoa completamente insignificante.


É normal do ser humano, se irritar algumas vezes, acabar se ofendendo em relação a algo ou alguém, o que resulta em algumas observações em relação à vida do outro. Mas quando isto se torna algo freqüente, inclusive quando seus próprios familiares também são as vítimas, é perigoso e uma situação que todos devemos tomar cuidado.


Se você conhece alguém assim, que sempre cuida da vida alheia e não da sua própria, descarte esta pessoa de sua convivência, pois concerteza em algum momento a sua vida estará sendo comentada por ela.






sábado, 18 de junho de 2011

Era para hoje!?

"Putz!! Era para hoje"

Este foi o primeiro pensamento que passou pela minha cabeça ao lembrar do blog, e da postagem de hoje... Infelizmente neste sábado não haverá nenhuma postagem... Motivo? Tamanha distração apareceu que ela ja esta a ponto de se reproduzir...

De uma certa forma será uma postagem diferente, para não passarmos em branco... Será que isso é bom?

Você em algum momento ja passou por esta situação? Em que no seu dia houve algo tão interessante que qualquer outro pensamento não poderia ser notado? Pois é, comigo foi assim.

Fazia algum tempo que eu desejava ir ao Imin Matsuri, e hoje finalmente consegui.  O 21º Imin Matsuri, o Festival do Imigrante Japonês, ocorre neste final de semana em Curitiba. O evento oferece apresentações culturais e comida típica japonesa, detalhe importante para a minha satisfação do dia ao encontrar no local o Anko-moti, famoso bolinho japonês recheado com feijão Azuki, neste momento parecia que eu havia encontrado as minas do Rei Salomão.

Passei a manhã esperando o tão sonhado momento, então acha que eu teria algo mais em minha cabeça? Deveria... mas a empolgação não permitiu.

Escrevendo esta postagem, percebo que deveria ter mais dias como este, as pessoas deveriam adotar dias assim, em que pequenas coisas fizessem com que elas se distraissem, ignorassem por um momento o que lhes aflige ou incomoda, ou até das suas responsabilidades, em que pequenas coisas, como encontrar seu prato culinário favorito, fizesse alguma diferença em sua vida. Pode ser algo simples, ou estranho para algumas pessoas, no entanto todos deviamos ter momentos assim.

Sem distrações, esquecimentos, ou uma alegria exagerada diante de algo, não seriamos seres humanos, e isto que a vida nos exige em alguns momentos, para que não nos tornemos loucos ou descrentes.

Agora fico por aqui com a postagem de hoje, pensando em como vou preparar o pacote de moti que trouxe comigo e admirando minha corrente com o simbolo da S.T.A.R.S e Umbrella Corporation que comprei.

E viva Resident Evil!





sábado, 11 de junho de 2011

Então vou ser!

Durante nossa vida assumimos diferentes papéis de acordo com a situação. Não digo uma mudança de personalidade, mas uma adaptação a determinado momento.


Um desses momentos seria quando nos relacionamos com as pessoas, dependendo com quem estamos lidando ou com o que esta sendo exigido, nosso comportamento e ações são influenciados.


Como exemplo podemos observar um pai que precisa ser mais enérgico com o filho, pois este teve um comportamento inadequado, ou uma mãe que parabeniza a filha por determinada ação, ou ainda quando tratamos de uma forma nossos amigos e de outra nossos familiares, mas sempre de acordo com o que esta acontecendo ou como nos sentimos em relação a algo ou alguém.


Através destes comportamentos e ações, a visão das pessoas em relação a nós é formada, adjetivos são colocados, e alguém ou um grupo poderá nos definir.







Normalmente nós definimos como vamos nos comportar em relação a alguém, que sentimento nos rege no momento. Entretanto existem pessoas que definem o que somos para elas, nosso comportamento pode já ter sido definido por nós, mas a visão que os outros têm acaba sendo totalmente diferente.


Para ser mais clara, posso citar a seguinte situação, você pode ter algum sentimento positivo por alguém, entretanto esta pessoa não lhe valoriza de nenhum modo, todas as atitudes que você tem em relação a ela são ignoradas, neste momento alguém diria, então devo provar o contrário? Continuar tentando mostrar meu valor?  Não... É neste momento que sua capacidade em se adaptar a situações deve ser adotada, se alguém não lhe valoriza, seja na família, emprego ou em um relacionamento, o certo é se colocar neste papel e seguir em frente. Abandonar seu relacionamento com aquela pessoa. Se ela não lhe valoriza por algum motivo, prove que ela esta certa, a abandone... a dê motivos para não lhe valorizar, parece estranho... mas é o ideal. Então você se adaptará ao que já tinha sido definido.


Algumas pessoas me classificam como alguém antipática ou anti-social sem ao menos me conhecer, em alguns momentos meus sentimentos por aquelas pessoas não me fariam ficar assim, mas elas já definiram este comportamento, não procuro provar que elas estão erradas, se já adotaram um pré-conceito, não me preocupo em mudá-lo, e assim adoto a capacidade em mudar meu comportamento, tendo uma atitude antipática e anti-social e sigo em frente. Pode parecer um pouco radical, mas para algumas pessoas, esta atitude é necessária, elas não irão mudar o que pensam a seu respeito.


Se eu tenho uma postura em relação a alguém ou a algum grupo, e esta postura esta em desacordo com o que os outros acham, muitas vezes devemos adotar este comportamento, mudar o que for necessário, e não tentar uma aproximação.


Comece a analisar as pessoas que estão a sua volta, quem exige estas mudanças de comportamento, perceba quem vale a pena tentar provar o contrário, apesar de isto não ser muito indicado, e quem deverá ser ignorado para que você tome um novo caminho.

Como Clarice Lispector disse “Já que sou, o jeito é ser.” 







sábado, 4 de junho de 2011

Sorria! Você esta sendo testado!

Você já passou pela sensação de estar sendo testado por alguém? Pois eu já... Quantas vezes nos deparamos com pessoas que adotam determinada atitude esperando outra pré-definida por elas mesmas. A famosa frase “Se eu fizer isso, fulana fará aquilo, do contrário ela não...” Enfim são diversas situações que influenciam nossa decisão em testar o outro.


Entretanto nos esquecemos de um pequeno detalhe, nós somos humanos, não somos programados para em determinadas situações adotarmos determinada atitude, isso não existe. A atitude que iremos tomar irá depender do que pensamos sobre aquela pessoa ou até como estamos nos sentindo no momento em relação à ela ou à algo.


Já fiz isso, o famoso ato de testar alguém, percebo hoje o quanto isso é perigoso, pois aquela pessoa poderá ter milhões de razões em agir de determinada forma, esta é a complexidade do ser humano, por isso nós somos considerados tão complicados.


Para ambos os lados o ato de testar é frustrante. A pessoa que esta sendo testada, se percebe esta ação, não sabe como agir, ou como o outro gostaria que ela agisse. Se ela percebe que ocorreu um mal entendido, da próxima vez ela tentará analisar melhor o que estará sendo pedido e agir de acordo. No entanto suas ações podem não ser transmitidas de forma sincera, ela estará tão preocupada em agir de modo correto que poderá camuflar seu reais sentimentos, o que acabará confundindo a pessoa que a esta testando.


E para a pessoa que esta aplicando o teste, as frustrações serão constantes em sua vida, ela terá conceitos predefinidos, comportamentos que ela já definiu e que deverão ser reproduzidos, quando algo fora do planejado ocorrer, ela não irá avaliar os sentimentos de quem esta sendo testado, não levará em conta o que realmente pode estar acontecendo. Simplesmente tirará suas conclusões e fará novos testes, que levarão a novas frustrações.


Se você possui este vicio em testar os outros lembre-se que todos possuem seus próprios sentimentos e razões para agir de determinada forma, e não espere que as pessoas ajam do modo como você determinou, se quiser saber algo sobre alguém não crie teorias, não faça suposições, não teste,  seja direto em suas intenções...