sábado, 24 de setembro de 2011

Era o que mesmo?

O ministério da saúde adverte: Trabalhar e estudar pode acarretar extremo cansaço, falta de paciência, falta de memória, e... e... Outras coisas que agora não consigo lembrar.

Devido a correria na primeira semana de estágio mais a faculdade, meu cérebro foi para revisão fazendo com que meu corpo esteja funcionando pelo piloto automático, o que de certa forma explica a dificuldade em elaborar uma postagem decente.

Uma nova postagem estará neste blog no próximo sábado, e espero que meu cérebro esteja funcionando corretamente... Fico por aqui com uma leve desorientação no estilo "O que vim escrever aqui mesmo?" e uma dor de cabeça do tamanho do monte Everest... Até próximo sábado, assim espero.










sábado, 17 de setembro de 2011

Bajular? Não, obrigada...

Existem muitas coisas que me irritam profundamente nesta vida, e uma delas é a bajulação. O bajulador, vulgarmente chamado de puxa-saco, na tentativa em ganhar confiança de alguém ou conquistar algo, sempre irá agradar ou valorizar excessivamente a pessoa que será o meio de suas vitórias.


Pessoas bajuladoras, normalmente não possuem qualidades ou competências suficientes para se destacar, e acabam usando os outros e sua influência para que consigam algo.


Pessoas como eu, que odeiam puxar o saco dos outros, em alguns momentos acabam sendo prejudicadas, pois o que é valorizado acaba sendo esta ação, e a competência dos que estão em volta é camuflada pelos falsos elogios.


Tentei apenas uma vez fazer isso, mas foi tão falso que além de me sentir péssima com a situação, minha expressão facial mostrava claramente que o que eu falava não era compatível com meus sentimentos em relação à pessoa. Claro que não ocorreu o resultado esperado, depois desta única vez percebi o quanto isto é errado.


No entanto existem pessoas que tem um talento natural para a bajulação, fazem com tanta tranqüilidade que se torna algo normal em suas vidas, a partir daí, seu esforço para que haja o desenvolvimento de suas qualidades não existe mais, pois se torna mais fácil bajular alguém do que lutar e mostrar sua real competência em relação a algo.


Podemos reconhecer facilmente um puxa-saco, tudo que a pessoa que esta sendo bajulada fala é o certo, se alguém é contra ela, o puxa-saco será o primeiro a defendê-la, sempre as necessidades do outro estarão em primeiro lugar, muitas vezes anulando as dele.


É normal admirarmos alguém, mas não podemos confundir a admiração com a bajulação. Ao admirar uma pessoa você tem consciência que ela possui defeitos e limitações, no entanto o bajulador anulará estes pontos, para ele isso não existe, e mesmo que todos em sua volta estejam mostrando que existe uma postura incorreta, para ele tudo o que o outro faz é o certo, mas não por fidelidade e sim por intenção em conseguir algo melhor no futuro.


Infelizmente ainda aparecerão muitos bajuladores, pois ainda irão existir pessoas que adoram ser bajuladas, não podemos culpar só uma das partes. No entanto é importante lembrar que esta relação nunca será sincera, e no momento em que alguém com meios melhores aparecer na vida do bajulador, este abandonará sua vitima, e irá para a próxima conquista.


Posso não conquistar algumas coisas através da minha sinceridade, no entanto quando as conseguir será através da minha capacidade, e não a dos outros, e isto para mim terá um valor bem maior. Espero sinceramente que você também valorize a mesma idéia, do contrário se for um bajulador ou adora ser bajulado, fique longe de mim, minha capacidade em conquistar coisas por mim mesma, agradece.


















sábado, 10 de setembro de 2011

Hoje é dia da dúvida?

Todos em algum momento de suas vidas acabam formando dúvidas em relação a algo, isto é normal. É exatamente por termos algumas dúvidas que acabamos por formar também nossos medos.


Temos medo em escolher o caminho errado, optar por uma atitude que pode não ser a correta. Em muitos casos acabamos desistindo de algo que não teria solução. Ou sua resolução apresenta tantas interrogações que a desistência seria o melhor caminho, mas mesmo assim a dúvida mais uma vez aparece, será que ao desistirmos, tomamos a decisão correta?


A dúvida é nossa pior inimiga, se estivéssemos 100% certos em todas as ocasiões, mesmo que determinada questão não desse certo, saberíamos que nossa escolha foi a melhor, independente do resultado. No entanto ela sempre está presente, e quando algo dá errado, o primeiro pensamento é “E se...”, o que acaba nos levando a um sofrimento maior.


Temos duvida em relação a muitas coisas, as oportunidades de trabalho que deixamos passar, atitudes que não tivemos, pessoas que não mostramos nossos sentimentos por termos a dúvida se sentiam o mesmo por nós, ou ainda, temos certeza do que sentimos ou queremos, no entanto temos a dúvida do que fazer para que consigamos realizar nossos desejos, enfim, sempre este sentimento em algum momento ou por algum período em sua vida acabará aparecendo.


Não acredito que existam pessoas que sempre tem certeza do que fazem ou sentem, em alguma ocasião a dúvida esteve presente, mesmo que elas não admitam isso. Quando eu mostro dúvida em relação as minhas escolhas e percebo alguém julgando e criticando, identifico facilmente os pontos em que esta pessoa acaba sendo vitima da duvida, e acabo rindo com isso, pois ela está tão preocupada em resolver as minhas, me direcionando para o melhor caminho, que esquece que sua vida está sendo ignorada por ela mesma, e conseqüentemente sua evolução.


Talvez a razão de nossas dúvidas tenha origem a partir das informações que se acumulam ao longo dos anos, desde nossa infância. Sempre somos orientados por alguém, pais, professores, chefes, enfim, pessoas que são importantes em nossa vida. Entretanto esta orientação acaba sendo, em alguns casos, incompatível com nossos desejos e sonhos, mas ela existe. Sempre existiu alguém, em algum momento, que tomou as decisões por nós, isto de certa forma é uma falsa segurança.


Quando precisamos adotar alguma atitude ou determinado comportamento, nos tornamos confusos, e não sabendo o que fazer acabamos buscando orientações de outros, que nem sempre serão as melhores. Por mais que alguém lhe conheça, ele nunca saberá exatamente seus sentimentos ou todos os pontos envolvidos em uma questão, e o que poderia ser facilmente resolvido com uma atitude sua, acaba sendo prejudicado por um ponto de vista do outro.


É próprio do ser humano o ato em ter a dúvida, até é bom, pois através dela podemos pensar melhor evitando uma atitude precipitada em relação a algo, no entanto ela pode lhe fazer perder grandes oportunidades.


Alguns pontos importantes para que a dúvida seja melhor aproveitada seria não ignorá-la. Existem pessoas que criticam quem possui a dúvida, mas não se esqueça que estas mesmas pessoas possuem as suas, e não as mostrando, concerteza estão em uma situação bem pior. Perceba e analise bem os caminhos que irá seguir em sua vida, quando decidimos por algo, temos o medo em perder o que foi conquistado, deixando para trás nossas recentes conquistas ou deixando o que ainda não desistimos de conquistar, mas nem sempre será assim, se o medo de perder se sobressair pelo desejo de conquistar o que está à sua frente, acabará não tendo nada.


E por fim, quando a dúvida aparecer e você optar por determinado caminho, escute a pessoa que melhor conhece suas necessidades, você mesmo. E se perceber que a escolha foi a errada, não será uma fraqueza desistir de tudo e começar de novo. 


























sábado, 3 de setembro de 2011

Será que é mesmo?

Sempre que ficamos doentes, nossa primeira reação, e em alguns momentos a mais indicada, seria procurar um médico e se necessário nos curar através do tratamento sugerido.


No entanto nem todas as doenças são originadas de algo físico, mas emocional. Esta postagem não irá focar em algo mais complexo, mas sim em pequenas alterações que prejudicam nosso dia-a-dia, e que nos avisam de que algo está errado.


Para ser mais clara, imagine o seguinte exemplo: Alguém vem passando por uma situação estressante durante muito tempo, não consegue expressar suas opiniões ou desejos. Com o passar do tempo esta pessoa acaba se afastando do problema, no entanto ela não o resolve, apenas adota uma postura de fuga. Depois de alguns dias sua garganta começa a doer, mesmo com todo o tratamento e medicação empregada, ela percebe que ainda continua com o mesmo problema, neste momento observamos o tema desta postagem. Neste caso temos a dificuldade em expressar determinada opinião, assim originando a doença descrita.


Em algumas ocasiões nosso lado emocional está tão afetado que uma das formas de nos avisar que algo não está bem seria adotar estas manifestações físicas.  Alguns sintomas são mais fáceis de identificar, você pode ter uma dor de garganta devido a não expressar suas opiniões no momento correto, ou não demonstrar no momento certo o que sentiu em determinada situação, ou ter dores nas pernas, o que poderá indicar que vem passando por períodos em que a aceitação de algo não acontece, temos assim um problema de flexibilidade, em se adaptar a algo.


Conscientemente ignoramos estes sinais, nos convencemos que algo já esta resolvido, mesmo não estando. Quando estas alterações ocorrem estamos tão envolvidos em explicações lógicas, que não percebemos que reconhecendo o problema e o aceitando, em muitos casos é o primeiro passo para a cura.


O ato em adoecer pode acabar sendo criado por diversos motivos, como fuga, incapacidade em demonstrar nossas emoções, desejo de autopunição, necessidade de atenção e stress. É importante que analisemos o que está acontecendo no momento em nossas vidas, não digo para descartar a ida ao médico, isto seria algo radical a se fazer, no entanto quando percebemos que através de um tratamento correto, nossas dores de garganta, cabeça, coluna, pernas... Enfim, em lugares que acabam sendo os mais afetados devido a problemas emocionais, não são resolvidos, é interessante que se faça uma auto-análise.


Quando adotamos esta postura não só a cura de algum problema ocorre, mas também um autoconhecimento.  Percebemos nossas limitações e as respeitamos, levando assim a um melhor desenvolvimento.


São diversos os sintomas que podem ser manifestados devido a problemas emocionais, sendo também diferentes para cada pessoa, no entanto uma coisa é padrão, a importância da auto-análise e autoconhecimento. Em alguns momentos estas ações podem resolver a doença, descartando futuros problemas devido ao uso de um tratamento médico que não precisaria ser adotado.