sábado, 18 de setembro de 2010

Se eu quero, não faço! Mas se eu não quero... Então faço.

O comportamento humano é algo complicado... Apesar de ter sido estudado por diversos pesquisadores, e ainda será por muito tempo, não conseguimos decifrar, ou entender o porquê de algumas reações ou ações perante algo ou alguém.


Nossa vida é regida por escolhas e decisões, parece algo fácil, pelo menos na teoria. Mas em muitos casos não é algo tão simples. Quando estamos diante de uma situação desagradável em que nossa decisão é importante, o certo seria escolher o melhor caminho que levaria ao nosso bem estar. Mas não é o que ocorre. Muitas das nossas decisões são tomadas levando em conta o que outras pessoas fariam, ou o que é o melhor para elas e não para nós. Esta ação é acompanhada de frustração.


Venho percebendo que muitas pessoas têm este problema, eu mesma tenho em muitos momentos. Tenho tentado abandoná-lo, e sugiro que faça o mesmo se o tem. Quando não queremos fazer algo, nossa capacidade de negação a isso cai drasticamente. Isso ocorre talvez pelo fato de que vivendo em sociedade, dependendo do que não queremos, a nosso ver, sua negação é algo errado, ou então o caminho da aceitação é mais fácil do que assumir o que você realmente quer ou não fazer. Entretanto quando queremos alguma coisa, nos sentimos em dúvida, com medo, procurando desculpas do porquê de não conquistá-la.


Esta ação ocorre em muitas etapas da nossa vida, quando somos crianças nossos pais fazem escolhas por nós, mesmo que nós não gostemos de algo, para eles é a melhor opção. Claro que nesta idade, realmente é o certo determinada orientação. Mas quando adultos, devemos tomar nossas próprias decisões levando em conta o que realmente queremos.


Estas más escolhas estão presentes em nossa fase adulta de diversas maneiras, desde uma escolha errada de profissão, até um relacionamento amoroso em que não amamos a pessoa ao nosso lado, mas não a deixamos com medo do que ela pode achar ou sentir. Ou também ocorre em situações mais simples, quando não queremos ir a algum lugar, ou não queremos ser simpáticos com alguém, mas não assumimos isso, e sim inventamos desculpas do por que não fazer, ou na maioria dos casos, a ação é feita mesmo sem desejarmos. Seria mais fácil definir primeiro o que importa verdadeiramente, o que realmente desejamos, e por que desejamos isso. A partir daí nossas escolhas serão mais fáceis, e qualquer coisa que possa influenciá-las desaparece.


Não prego aqui o extremo egoísmo, ou um excesso de individualismo. Em muitos momentos podemos abrir mão de algo para uma melhor convivência, mas não faça disso um hábito, defenda sua opinião, não pense em argumentos para que as pessoas entendam o porquê determinada ação não foi realizada, se não quer fazer algo... Não faça! Se não quiser estar em determinada situação, não esteja. Do contrário assuma as conseqüências das escolhas que fez.






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