sábado, 26 de fevereiro de 2011

O que é seu é nosso?

Uma das características do reino animal é o territorialismo. Cada animal ou grupo escolhe determinado espaço para viver, este espaço é defendido, e na maioria dos casos respeitado por outros animais. Quando um território é invadido, o invasor é alertado ou morto.


Nós seres humanos, considerados aparentemente racionais, possuímos o péssimo costume em invadir o território de outras pessoas. Podemos invadir o espaço de alguém de forma acidental, quando somos alertados, nosso comportamento deve ser mudado. O problema são as pessoas que agem desta forma intencionalmente e consideram que possuem razão para isso.


Quando vivemos em uma sociedade, temos como dever respeitar o espaço do outro, observar quando tomamos atitudes que prejudiquem o bem estar do próximo, e nosso convívio com ele. O pior comportamento relacionado a isto seria ainda desrespeitar o espaço dos outros ao mesmo tempo em que exigimos que o nosso seja respeitado.


Existem pessoas que deveriam ser proibidas de viver em sociedade, não tem o mínimo de respeito com quem está próximo.  Consideram-se donas de todo o espaço que as cercam, acreditam que o termo viver em harmonia, é quando os outros abrem mão de sua privacidade e abrem espaço para suas necessidades, o que não é correto.


Outro problema que representa estas pessoas são seus filhos, que não tem capacidade em respeitar as necessidades alheias. Estas pessoas deveriam ser proibidas de te-los, pois eles adotam estas mesmas características, e quando confrontados, consideram seu comportamento normal e analisam a situação  como erro dos outros. Já vi casos em que pessoas exigem respeito dos seus filhos, mas não o pratica. Para uma criança o que seus pais fazem é algo normal, e quando crescer será igual a quem o criou. Isto tudo será um circulo vicioso...


Um recado para estas pessoas... Sinto-lhes informar, que nem todos têm uma mente calma, que em algum momento da vida vocês encontrarão pessoas iguais, e serão usadas da mesma forma, ou em casos mais extremos a tolerância será totalmente ignorada, e a lei que encontramos na natureza, será adotada... É o que desejo de todo meu coração.













sábado, 19 de fevereiro de 2011

Brincar de amar...

Amor... Formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação.


Muitas pessoas não conhecem seu real significado, pois não o vivenciam de nenhuma forma, principalmente em relação a outras pessoas ou a algo.


É interessante o quanto falam que para amar os outros é necessário primeiro amar a si mesmo, respeitar seus limites, reconhecer seus benefícios, valorizar quem você é... Isto sem dúvida é importante. O problema surge quando as pessoas se autovalorizam de tal modo que qualquer outra forma de amor é rejeitada.


Percebo pessoas que se consideram perfeitas, corretas, e que necessitam que todos em sua volta também as achem assim. Todos, em sua opinião, devem valorizá-las. Mas elas não conseguem transmitir o que recebem, estão tão focadas em si mesmas que esquecem que os outros esperam algo delas também.


O pior são as pessoas que fingem que tem algum sentimento por alguém, quando estão sozinhas com seus filhos os maltratam, mas quando estão em público mostram como os amam, ou odeiam plantas e animais, mas quando são expostas a eles, inventam um sentimento que antes não existia. Uma valorização que antes não fazia parte da vida delas.


Todas estas pessoas são frustradas, e até o amor que elas sentem por elas mesmas é falso. O melhor que deve ser feito é ignorá-las, pois elas nunca conheceram e nem irão conhecer o verdadeiro significado em se importar com alguém. Tudo é falso na vida delas.


O problema é saber reconhecer quando estamos perto de alguém assim. Para que nosso tempo não seja perdido, é necessário prestar atenção à sua linguagem corporal, sua expressão facial quando em contato com outros, seu comportamento em relação a si mesmo, através destes pontos seus reais sentimentos poderão ser expostos. 


Uma dica importante para se começar a desconfiar se alguém possui este comportamento é perceber se ele (a) tem o péssimo vicio em falar mal dos outros sem nenhuma razão, se de alguma forma faz questão em relatar como é mal compreendido (a), ou mal tratado (a), que foi ofendido (a) por determinada pessoa, mesmo nunca tendo feito nada a esta pessoa, só tentado "ajudá-la",  sendo que você nunca viu isso acontecer. Este provavelmente será alguém que não possui amor por si mesmo e nem pelos outros...










sábado, 12 de fevereiro de 2011

Hoje é dia de suposições...

Suposição... Ato ou efeito de supor, conjetura, hipótese. Opinião formada sem provas certas e positivas: suposição gratuita... E isto é o que o ser humano faz de melhor.


Durante nossas vidas, fazemos diversas suposições, é normal formarmos opiniões de algo ou alguém, mas este é o problema, o ato em criar uma hipótese ou conjetura a respeito de alguém, ou ainda algo mais complexo, formar suposições a respeito dos sentimentos de alguém.


Presencio constantemente pessoas que não me conhecem, e criam seus julgamentos, e através deles minha personalidade é definida e minha vida também, as pessoas acham que faço determinada coisa, acham que ajo de determinada forma, e quando alguém as pergunta como sou, elas acham que tem o direito em me descrever. E o pior são os que acreditam e através disso criam suas próprias teorias.


É um circulo vicioso, primeiro você tem uma pessoa com determinada opinião, em seguida um grupo é formado, todos podem já ter passado por isso. Você freqüenta um ambiente em que determinado momento todos os que te cercam criaram suposições a respeito de sua vida. Em algumas situações estas teorias podem ser benéficas e até engraçadas, mas em outras se tornam um problema.


Outra situação em que as suposições estão presentes é quando envolvem os sentimentos de outras pessoas por você. Isto pode ser perigoso, pois suas ações poderão ser influenciadas pelo que você acha que a outra pessoa sente por você naquele momento. Tome cuidado com isso...


Posso achar que determinada pessoa me odeia, ou me ama. O maior erro de pessoas apaixonadas é este último ato, você cria ilusões em sua cabeça.  Qualquer coisa que a outra pessoa faça lhe trará a certeza de que ela sente algo por você, você criará um personagem, terá opiniões que antes não possuía.


Estou aprendendo muito com isso, e você deveria aprender também se a suposição faz parte da sua vida. Não crio histórias de determinada pessoa antes de conhecê-la, posso não gostar dela em um primeiro contato, mas não vou interferir em sua vida. Não acredito mais no possível ódio ou amor que as pessoas têm por mim, se alguém me ama, só acreditarei quando esta pessoa o falar, do contrário não criarei mais suposições a seu respeito. Criando hipóteses minha vida será direcionada para o que eu estou acreditando no momento, e não conforme a realidade, e isto pode ser extremamente perigoso e decepcionante.


Por isso, pare de achar. Pare com suas conjeturas, hipóteses e suposições, como preferir chamá-las, estou tentando parar com as minhas. E se você já esta neste circulo vicioso, esclareça suas teorias, podem ser que elas tenham algum fundamento, mas evite que novas suposições façam parte de sua vida.














sábado, 5 de fevereiro de 2011

Manda quem pode... Obedece quem quer.

Durante minha infância, com minha personalidade sendo definida, percebi desde cedo que sou uma pessoa que odeia receber ordens. Percebo que pessoas que costumam querer mandar em minha vida de alguma forma tem pouco tempo nela. Quando os outros desejam algum resultado positivo da minha parte, isto inclui meus antigos “chefes”, eles devem pedir algo e mostrar argumentos em relação àquilo que está sendo pedido, do contrário nada feito.


Quando um namorado, chefe ou nossos pais nos mandam fazer algo, toleramos até certo ponto, dependendo da pessoa. O problema surge, quando alguém que não possui nenhuma relação conosco quer direcionar nossas vidas de alguma forma.


Convivo com pessoas, que mal me conhecem e já mostram esta personalidade dominadora, acham que por estarem a mais tempo em algum lugar, ou por conhecerem mais determinado assunto tem o direito em mandar nos outros.


Quando estas pessoas são confrontadas, elas perdem seu equilíbrio, se tornam violentas e amargas, pois estão acostumadas a conviver com quem abaixa a cabeça para suas opiniões, não as enfrenta. Se você quer um relacionamento harmonioso com estas pessoas... Abaixe a cabeça e faça tudo o que lhe mandarem. O que elas não esperam é uma atitude de confronto...


O que mais acho engraçado é quando estas criaturas são questionadas ou encontram alguém que não irá obedecer a suas ordens, assim acabam adotando duas atitudes: Tem medo, adotando comportamentos irracionais ou  falam mal de quem as enfrentou, colocando defeitos antes inexistentes. Outra característica destes seres: em um momento você é útil a eles, no seguinte seu pior inimigo.


Estas pessoas são frustradas em suas vidas pessoais e profissionais, vivem de aparências, não conseguem conquistas em nada do que fazem, e precisam dos outros para se sentir valorizadas. Se você faz o que elas querem, pelo menos uma vez elas se sentem importantes. 


Sempre irão existir pessoas assim se continuarem a existir  pessoas que não gostam de confrontos, que preferem abaixar a cabeça e viver de aparências do que defender e direcionar suas próprias vidas.


Mas não sou assim, e nunca quero ser... E espero que você também não seja, direcione sua própria vida, tome suas próprias decisões. E se você é uma destas pessoas mandonas, sem nenhum motivo, primeiro arrume sua vida frustrada e só depois poderá sugerir alguma mudança para a minha.