sábado, 30 de abril de 2011

Terapia do palavrão...

O ministério da saúde adverte, se você é uma pessoa que se considera defensora da “moral e dos bons costumes”, não continue lendo esta postagem.


Agora se você não ta nem ai para a porra do que os outros pensam ligue o Foda-se e vamos para a terapia do palavrão. Bem-vindo ao meu mundo!


Isso mesmo, a velha e boa conhecida terapia do palavrão, quantas vezes nossa felicidade, tristeza, frustração é tão intensa que algumas palavras não são suficientes para expressar nossos sentimentos? Então é nesse momento que palavras como caralho, foda-se, merda, puta que pariu, acabam tendo o significado ideal para o que estamos sentindo no momento.


Mas o que me deixa realmente puta da cara são pessoas que julgam outros por falarem deste modo. Como se a personalidade de uma pessoa fosse definida por um momento, algo que em determinada ocasião ela disse e acabou mostrando de forma sincera como se sentia.


Venho me deparando com pessoas que declaram que não tem este tipo de “linguajar”, no entanto, maltratam seus filhos, falam mal de sua família, claro sem usar os palavrões, e usam as pessoas para seus próprios interesses... Entretanto não falam estas palavras vulgares, são assim um exemplo na sociedade!?


Um momento... Vamos analisar esta questão... Eu falo palavrão, mas as pessoas me consideram como um fracasso em alguns momentos, uma pessoa mal educada, apesar de tratar bem meus familiares, os proteger, cuidar e amar dos meus animais de estimação, eu falo palavrão. Então para a sociedade eu estou errada em meu comportamento, e a primeira pessoa descrita é um modelo a ser seguido... Percebe ai a hipocrisia? Eu percebo...


Ultimamente não tenho usado esta terapia com tanta freqüência com algumas pessoas, e desconfio que no momento que usá-la elas olharam pra mim com grande surpresa, e dirão “Eu não conhecia este seu lado”, como se eu fosse um cubo, que possuísse seis lados, ou um triângulo como preferir.  


Mas para estas mesmas pessoas declaro, sou fiel aos meus amigos e família, posso falar palavrão, mas pode confiar em meus princípios. O que não ocorre quando encontro pessoas que se orgulham de nunca precisarem usar este vocabulário, no entanto traem seus amigos, falam mal deles pelas costas, e se julgam superiores aos outros, mas um detalhe... Elas não falam palavrão! Que merda não?


Então... Se você chegou intacto até aqui, sem me julgar ou enlouquecer com esta postagem, sugiro que adote esta terapia de vez em quando em sua vida, e se você esta do lado de uma pessoa que considera o palavrão algo inaceitável, reveja as atitudes desta pessoa, concerteza ela é uma bomba relógio pronta para explodir, ou quando você virar as costas ela será a primeira a lhe dar uma facada.














sábado, 23 de abril de 2011

Hoje é dia de falar...

A comunicação através da fala entre nossa espécie foi um dos principais pontos para nossa evolução.  Com o tempo e as regras que a sociedade impôs aos seres humanos, parece que esta característica obteve certas restrições.


Quantas vezes nos pegamos controlando o que vamos falar ou como vamos expressar nossas opiniões para não ofender alguém, ou ainda para que certa pessoa não saiba exatamente o que pensamos dela. Dosamos nossas idéias e nossos sentimentos, estes últimos muitas vezes ignorados.


Quando não falamos exatamente o que pensamos, esta ação está sujeita a diferentes interpretações, posso falar algo que não seja totalmente coerente com minhas idéias, e dependendo do ouvinte, isto terá diferentes interpretações, podendo assim ser levado a diferentes resultados e ações.


As pessoas estão se acostumando tanto com a falta de diálogo, que quando não entendemos algo que foi falado, simplesmente interpretamos da nossa maneira e continuamos a conversa a partir das nossas conclusões, a pessoa que expressou a idéia de origem, conseqüentemente não entenderá o que falamos, ou nossa reação, e fará também as suas próprias, isto acabará sendo um circulo vicioso. A partir disso ou você terá uma pequena confusão que poderá ser esclarecida mais tarde, ou algo que influenciará suas decisões sobre aquela pessoa, o famoso mal entendido...  E desse mal entendido, poderá resultar em algo catastrófico, que poderia ter sido evitado com uma simples pergunta “Como assim? Não entendi...”


O famoso termo “Engolir sapo” também esta presente em nossas vidas. Quantas vezes somos ofendidos por alguém e simplesmente não conseguimos expressar nossos sentimentos, engolimos em seco a ofensa e quando questionados falamos “Tudo bem, não me ofendi”. Em nossos pensamentos gostaríamos de falar exatamente o que sentimos, e em muitos casos, esta seria a melhor opção. Pessoas que “engolem muitos sapos” um dia podem explodir, e quando isso acontecer a pessoa que não tem nenhuma relação com a ofensa poderá ser atingida, a partir daí novos mal entendidos serão produzidos.

Para que seus pensamentos entrem em harmonia com sua linguagem alguns passos podem ser seguidos, algo que estou tentando fazer:

1-     Se alguém lhe ofender, mostre isso, fale no momento que isso acontecer. Não adianta sua expressão facial dizer uma coisa e sua voz outra, para os outros estará tudo bem, mas seu comportamento em relação a eles mudará, e na maioria dos casos ninguém vai entender o que esta acontecendo.
2-     Acompanhando o pensamento anterior, se perdeu a oportunidade de falar sobre algo que lhe ofendeu, não se martirize por isso, esqueça, e na próxima oportunidade diga exatamente o que lhe incomoda.
3-     Não tire conclusões, se não entendeu qual foi a intenção da pessoa ao lhe dizer algo, pergunte novamente a ela.
4-     Não de indiretas para as pessoas. Sinto lhes informar, mas nem todas as pessoas conseguem ler pensamento, nem sei se isso é possível, quem sabe... Mas por exemplo eu não consigo, e sou uma tapada em indiretas, então fale claramente para os outros o que esta pensando, a partir do momento que isto não é feito, cada pessoa terá direito a um tipo de interpretação.
5-     Se sente desconforto em falar algo para alguém, modifique as palavras, mas não o significado, posso falar de diferentes formas que não ofendam alguém, tenha consciência disso. E em último caso, com toda essa tecnologia, mande uma mensagem ou e-mail, para algumas pessoas isso pode ser uma forma errada de comunicação, mas será melhor do que nada.
6-     E por fim, se falar algo que se arrependa, tenha consciência que este arrependimento durará bem menos do que o arrependimento que você terá ao não ter dito o que pensava.
7-     No mais use as palavras finais “Agora foi...”
quando se arrepender de algo que foi dito.





sábado, 16 de abril de 2011

Tomaram o meu veneno...

"Um homem estava sentado em um bar olhando para um copo com um liquido estranho, já fazia algum tempo que ele estava naquela posição. Um estranho entrou e ficou olhando para aquela situação. Se irritando se dirigiu até o homem gritando:
-Então vai tomar esta bebida ou não? Não faz nada só fica olhando!
O homem continuou parado, o estranho se irritando mais ainda pegou a bebida, em um só gole tomou tudo. O homem olhou para o copo vazio com uma tristeza nos olhos e falou pela primeira vez:
-Realmente, na minha vida nada da certo... Perdi meu emprego, minha mulher me traiu com o meu melhor amigo e agora... Tomaram meu veneno."


Quantas vezes nos deparamos com situações em nossas vidas em que nada da certo? Tentamos diversos caminhos ou opções, mas em algum momento parece que o que vivemos não evolui mais, simplesmente nossa vida esta estagnada.


O primeiro pensamento que algumas pessoas criam é o sentimento de culpa, se colocam em um papel em que elas são as culpadas pela situação atual, então um sentimento de raiva acaba tomando conta e o pensamento “Não faço nada certo” ou “Onde foi que eu errei” acaba aparecendo.

O que devemos perceber, em alguns momentos, a evolução de algumas situações não depende apenas de nós, ou nossas escolhas, e sim de outras pessoas. Podemos querer estar em algum relacionamento, mas se a outra pessoa não quiser isto não acontecerá... Podemos desejar algum trabalho em especial, mas nossa conquista irá depender de quem lê nosso currículo, ou empresa contratante.


Enfim, em muitas situações você poderá chegar a um ponto em que todos os seus objetivos parecem ser distantes de serem realizados.  Não digo “Não se desespere”, esse desespero também faz parte, se precisar chore, grite, diga que a vida é uma merda, depois do drama feito, respire fundo e espere...



Como assim esperar? Isso mesmo espere, como disse em alguns momentos nossos objetivos dependem de outras pessoas, é claro que é necessário que você lute por eles em alguns momentos, mas é importante reconhecer que existem outros em que esperar que algo ocorra terá um efeito bem mais positivo.



E se não acontecer? Mude de caminho, mude sua vida, talvez o que você esteja fazendo agora não seja o melhor. Se necessário mude de casa, cidade, país, enfim... Pior do que provavelmente está não vai ficar, faça como o homem da história, deixe que os outros bebam o veneno, não você.


sábado, 9 de abril de 2011

Humilhação gratuita...

O que leva uma pessoa a considerar que tem um maior valor que outra? Que possui uma posição de maior destaque na vida do que outros?


É estranho, mas ao mesmo tempo uma difícil realidade perceber que o ser humano costuma valorizar cargos e títulos de tal forma que a pessoa que os carrega acaba sendo esquecida.


Você pode encontrar alguém que não possui nenhum titulo educacional, ser uma pessoa que age de forma correta e honesta, valorizando quem a cerca, no entanto para a sociedade ela valerá menos do que a pessoa que possui um titulo de mestre ou doutor. Para a sociedade não importa o caráter, a ética, e sim o que o outro aparenta possuir.


O maior problema é quando estas pessoas que possuem um titulo maior, ou cargo, ou ainda posição social consideram também que sua importância é maior em relação às outras, o que resulta em uma humilhação gratuita na maioria dos casos.


E esta humilhação muitas vezes vem de uma vida pessoal frustrada, elas são valorizadas por seus títulos e dinheiro, como seres-humanos não são nada, desconfio que elas saibam disso, e este é o problema, quando se tem a certeza que você não seria respeitado sem uma posição, sem o poder, a humilhação se torna algo comum em sua vida, você precisa afirmar de alguma forma sua importância, mesmo que imaginária.


Percebo pessoas que não me conhecem, não sabem nada sobre minha vida, mas por eu ter uma faculdade acabam supervalorizando minhas habilidades, ou me deparo também com o inverso, pessoas que consideram a minha graduação como algo de pouca importância, pois estas possuem títulos maiores, ou cursos que elas consideram serem de maior importância... Quem eu sou, na maioria dos casos é ignorado.   


O que é estranho também é perceber que pessoas que já passaram por algum tipo de humilhação acabam valorizando situações em que elas podem ser vitimas no futuro, ou seja, também possuem seus preconceitos, consideram serem melhores que outros por estarem em determinada situação, julgam, e quando são julgadas, a injustiça antes inexistente aparece misteriosamente.


Por isso pense na posição que ocupa atualmente na sociedade, não quero saber os títulos que possui, ou cargos que trabalha, quero saber o que faz para os outros, como os trata, a partir disso você poderá ser valorizado...







sábado, 2 de abril de 2011

Refém de nós mesmos...

Em muitos momentos da nossa vida, tomamos decisões ou nos comportamos de determinada maneira que acaba resultando em algo negativo para nós mesmos.  


Quando este resultado negativo aparece, é natural nos sentirmos mal e tentarmos resolver da melhor forma possível o problema, ou em alguns casos esquecê-lo.


Alguns problemas ou situações como já foi dito, são de possível resolução, para outros, no entanto só resta o esquecimento.  Mas algumas pessoas se tornam reféns delas mesmas, e acabam intensificando algo que fizeram e sofrem por não saber como se livrar destes pensamentos ou sentimentos.


É algo continuo, acabam se culpando, se martirizando por algo que fizeram. Em nossa vida concerteza iremos passar por algum tipo de vergonha, de desapontamento ou frustração, mas o que não podemos permitir é que estes sentimentos façam parte de nosso cotidiano, é natural nos sentirmos assim por algum tempo, mas não podemos adotá-los permanentemente os transformando em algo bem maior do que são.


Outro problema envolvendo o que foi dito, seria quando assumimos a culpa de outras pessoas, nos tornando refém delas no caso. Muitas vezes algumas pessoas nos tratam mal, nos agredindo de alguma forma, e nos pegamos pensando “Concerteza fiz algo para ela me tratar deste jeito”, ou quando estamos em alguma situação de conflito com alguém e pensamos “A culpa também é minha” agora digo... Em alguns casos você não fez nada, ela simplesmente lhe tratou mal, aceite isso, conviva com isso, e não... Muitas vezes a culpa também não é sua, apenas dela... Não se culpe por algo que não fez.


Já convivi com pessoas que me tratavam um dia bem, e misteriosamente, sem nenhum motivo aparente seu comportamento perante a mim mudava. No começo não entendia o que acontecia, também me culpava, acreditava que isto estava acontecendo porque eu havia feito algo ou a tratado da mesma forma... Mas a partir do momento em que comecei a me valorizar, e acreditar nos meus princípios, ai percebi que a culpa poderia não ser minha, e quando soube reconhecer quando isto acontecia, descartei estas pessoas da minha vida... E é isto que deve fazer.


Da próxima vez que fizer algo, se comportar de modo negativo, e que isto afete de algum modo sua via, ou resolva ou problema ou o abandone, não vale a pena se tornar seu próprio refém. E se reconhecer que a culpa é de outra pessoa não transfira esta para você... Ou deixe claro seu problema com esta pessoa, ou a descarte da sua vida... Pois não vale a pena também se tornar refém do outro... Depois disso, apenas seja feliz!!