sábado, 30 de julho de 2011

Boa intenção?

Como uma espécie que vive em uma sociedade, e procura estabelecer relações, o homem sempre procura a troca de idéias e experiências. É essencial para nossa evolução esta ação. E quando usamos a empatia nossas relações são melhores desenvolvidas.  


No entanto é próprio do ser humano adquirir com o tempo a facilidade em resolver o problema dos que o cercam, esquecendo dos seus. Adotamos o vicio em julgar os outros, suas ações, esquecendo que em alguns momentos estamos em uma situação semelhante ou igual.


Nos últimos dias passei por algumas situações em que minha duvida em relação ao que fazer ficou mais forte, e quando isso ocorre em nossas vidas procuramos as pessoas para uma troca de idéias, uma ajuda na direção que poderíamos tomar. Em alguns momentos nossos sentimentos são tão prejudiciais na análise de alguma situação, que uma visão mais fria é bem aceita.


Mas percebi a diferença do ato de ajudar sem julgar. Algumas se mostraram interessadas, e realmente me fizeram pensar e perceber os dois lados de uma questão. Não resolveram meu problema, no entanto me ajudaram a analisar o que estava acontecendo, ou perceber pontos antes desconsiderados.


Outras pessoas julgaram o que eu estava fazendo, ou minhas dúvidas, me criticando e dando uma solução já pronta ao problema. Entretanto percebo que estas pessoas possuem problemas piores, ou semelhantes aos meus, e mesmo assim não conseguem resolvê-los. Quando as questiono sobre isso, elas declaram que o que ocorre com elas é totalmente diferente, e que se estivessem em meu lugar, fariam o que estava sendo sugerido.


Existe ainda outra categoria de pessoas. Não existe uma obrigação em ajudar a resolver o problema de quem convive com você, no entanto quando alguém mostra interesse no que você tem a dizer, isso já ajuda em suas duvidas ou medos, mas percebo pessoas que estão tão envolvidas em seus próprios sentimentos que não percebem o que ocorre a sua volta, não digo que elas devem ser obrigadas a perguntar o que a outra esta sentindo, mas uma pergunta de como foi seu dia, ou dos seus gostos, ou até desenvolver uma conversa mostrando interesse no que é dito, se torna um diferencial. Quando você não é capaz de uma ação como esta, devido a algum problema, ou outro motivo, simplesmente diga que não pode conversar no momento. Isto é melhor do que a ignorar ou mostrar desinteresse.


Devemos também ter cuidado com pessoas que perguntam como você esta, sendo que seu principal objetivo é descobrir o que ocorre na sua vida, não para lhe ajudar ou mostrar um interesse sadio. Mas para se certificarem de que você não esta tendo nenhuma conquista, e estas pessoas são as piores. Mas você percebe fácil este tipo. Conte algo novo que aconteceu em sua vida, ela terá algumas reações, mostrará suas criticas, denegrindo o que foi dito, ignorará totalmente o que foi mostrado, não havendo troca de informações, nem uma evolução na conversa,  mudando rapidamente de assunto, ou ainda fará apenas perguntas, nunca dando espaço para que você tenha alguma informação dela.  São pessoas egoístas que não querem saber o que você faz, mas o que suas conquistas ou fracassos podem interferir na vida dela.


Sendo assim, quando perceber alguém ao seu redor com algumas características negativas, você poderá ter duas opções, evitar falar sobre sua vida ou afastar-se desta pessoa. Mas se você faz parte da outra categoria que se comporta de forma negativa, tome cuidado, aos poucos as pessoas que mais lhe valorizam podem se afastar.
















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